Autoestima afeta atuação no mercado de trabalho

Escrever um Comentário   , , , ,

autoestima

A autoestima é fator crítico para o sucesso profissional e de vida. Alguns já nascem com ela bem abastecida, outros têm um trabalho árduo para desenvolvê-la. Mas o fato é que todos precisam cultivá-la, em um processo contínuo.

Vale ressaltar que autoestima e arrogância não são sinônimos. Enquanto a arrogância cega, porque o egocentrismo impede o reconhecimento do outro, a chave da autoestima é o brilho do autoconhecimento. 

É preciso refletir, observar, comparar, para obter um diagnóstico fidedigno que permita ao indivíduo conhecer seus limites, desenvolver os pontos fracos e, principalmente, colocar a maior parte de sua energia na potencialização de seus pontos fortes.

A busca do balanceamento entre o reconhecimento da pequenez de nossa existência frente ao universo e, ao mesmo tempo, da importância relativa de nossa existência por sermos únicos pode ser a chave da felicidade e do sucesso. 

O senso comum diz que ninguém é insubstituível. No entanto, essa verdade é relativa. Podemos ser facilmente substituídos em tarefas, atividades e, obviamente, em nossas funções no mercado de trabalho. 

Mas é preciso lembrar que numa visão mais holística, quem de sã consciência pode dizer que um pai, uma mãe, um irmão ou um amigo pode ser plenamente substituído por outro ser humano?

Ao sermos descartados de uma função ou de uma empresa, como no jogo, é preciso lembrar que eventualmente nossa ‘peça não se encaixava naquele espaço’. Mas com uma boa dose de auto-conhecimento não será difícil saber reconhecer onde nossa peça está sendo requisitada. 

Obviamente a vida é viva, o mercado de trabalho está em constante evolução, e não podemos nos acomodar em nossa zona de conforto, crendo que o universo conspirará a nosso favor. É preciso sempre fazer a nossa parte, até porque, se somos únicos, ninguém poderá fazer por nós. Se a auto-superação é o principal alimento de nossa auto-estima, é preciso que a evolução e o auto-desenvolvimento sejam os companheiros indispensáveis dessa jornada evolutiva. 

Somos únicos sim, somos imprescindíveis sim, nossa peça pode até estar melhor posicionada no jogo, é verdade, mas esse fato sempre dependerá do ângulo de observação. Assim, quando alguém quiser se descartar de você dizendo que ninguém é insubstituível, lembre-se que você é sim… mas tanto nas potencialidades como nas fragilidades! 

O jogo da vida é complexo, mas é preciso ter em mente que não há jogadores reservas, nenhum de nós pode ser prescindido. 

Publicado em: Meu Primeiro Emprego / Texto original: O Estado de São Paulo

 


Isolamento Social e Tecnologia

Escrever um Comentário   , , ,

pessoas-celular

Ao andarmos pelas ruas, ou adentrarmos restaurantes, shoppings, escolas e até mesmo cinemas, deparamo-nos sempre com a mesma cena, a grande maioria das pessoas completamente imersa em seus celulares, Smartphones ou computadores de mão.

Muitas vezes, até mesmo acompanhadas, as pessoas transferem o foco da sua atenção, do acompanhante para um aplicativo ou amigo virtual.

São cada vez mais freqüentes, relatos de pacientes que se relacionam mais virtualmente do que pessoalmente.

Tudo é desculpa para ficar “preso” ao mundo virtual.

O tímido que, geralmente, tem maior dificuldade para interagir, troca rapidamente, o falar “olho no olho”, pela conversa virtual. O jovem abre mão de passeios para ficar em casa, “preso” ao computador, ou ainda, reúne-se virtualmente para uma partida de game on line, ao invés de juntar-se à “turma” pessoalmente, para um bate papo e, por que não, jogarem presencialmente.

Não é incomum encontrarmos pessoas que buscam relacionamentos afetivos pela internet. E, infelizmente, até aquela ligação de felicitação pelo aniversário foi, praticamente, substituída pelo feliz aniversário virtual.

Onde é que ficam os relacionamentos interpessoais? De que forma construiremos o aprendizado do relacionar-se? O que ganhamos e o que perdemos com esta troca do pessoal pelo virtual?

É triste vermos as pessoas, cada vez mais, se isolarem com seus celulares em punho. Acreditam ter uma rede de amigos, mas no fundo, sabem que não podem contar com estas pessoas, efetivamente. Numa eventual emergência pessoal, não têm com quem contar e, ou desabafar.

Além de jovens e adultos, a tecnologia também atinge as crianças que, desde muito cedo, conhecem o mundo virtual e suas “armadilhas”.

Aonde vamos parar? Quando vamos resgatar a amizade, o companheirismo e o contato social?

Relacionar-se socialmente faz parte de um comportamento saudável, torna as pessoas mais felizes e completas, além do que, traz experiências de vida não vivenciadas numa relação virtual.

Os relacionamentos interpessoais e o convívio social, além de promoverem laços afetivos, propiciam diversas habilidades tais como, as de integração, diálogo, argumentação, negociação, resolução de conflitos, ouvir, influenciar, motivar, entre outras.

Sabemos da importância da tecnologia, portanto, seria impensável a exclusão dela da nossa vida, porém, é importante e necessário, o seu uso com limites.

Tecnologia – podemos utilizá-la a nosso favor e não contra. Só assim conseguiremos evitar o “vício” e, alcançarmos o equilíbrio entre outras esferas na nossa vida.

Eliane G. Orte André – Psicóloga Clínica / Orientadora Profissional e Consultora de Empresarial / CRP: 06/533840


A importância dos jogos de tabuleiro

Escrever um Comentário   , ,

SONY DSCDesde cedo o lúdico deve ser  inserido na vida da criança, pois o brincar   tem grande importância no desenvolvimento cognitivo e comportamental dos pequenos. Os jogos, assim como as brincadeiras, tem importância ímpar neste desenvolvimento pois é responsável por desenvolver várias habilidades que a criança irá utilizar em seus vários contextos de vida.

Os  jogos de tabuleiros ajudam em aprendizados específicos tais como: raciocínio, memória, atenção, elaboração de processos estratégicos, concentração, além de facilitar a transposição de questões para a vida,  levando a criança a aprender  que existem momentos que necessitam de regras, de estratégias para buscar um objetivo e de motivação para alcança-los, movimentos estes, fundamentais para uma vida assertiva.

Jogos como xadrez e dama, por exemplo,  colaboram  tanto no raciocínio lógico e  rápido, quanto na  concentração,  memória e  estratégia para  resolução de problemas e com relação as questões comportamentais, eles demonstram grande eficácia no desenvolvimento de julgamentos morais como perseverança, paciência, modéstia e  prudência.

O jogo de tabuleiro conhecido como ludo  faz com que a criança, principalmente, aprenda a lidar com o ganhar e o perder e   como  agir diante de uma frustração e na sublimação da agressividade pois estimula a competitividade e rapidez de raciocínio.

O jogo detetive trabalha com  capacidades de formatação de estratégias para concretizar um objetivo desejado, podendo ajudar também na elaboração de atitudes assertivas.

O jogo da vida aborda questões de valores e princípios primordiais para a formação de processos morais e de personalidade da criança, trabalhando também o diferenciar entre realidade e fantasias .

O Banco Imobiliário  desperta principalmente a vontade das crianças em lidar com a matemática, aparentemente chata para muitos, fazendo com que o contato com a disciplina fique mais divertido,além de estimular o raciocínio lógico e também lidar com as questões de julgamento moral e de prudência.

Cada jogo tem sua característica, particularidade, dificuldade e objetivo  cabendo  ao instrutor, professor, pais e/ou adultos que convivam com crianças, adaptar e adequar cada jogo a situação e propósitos diferenciados. O jogar é uma ferramenta, que , se bem utilizada, facilita e ajuda o contato do mundo infantil com o adulto e vice versa, estreitando laços, promovendo o crescimento intelectual e emocional da criança.

Linete L. Campos / Psicóloga clínica /Psicoterapeuta /Consultora Empresarial /Docente universitária / CRP.: 06/20843-1


A importância da música para as crianças

Escrever um Comentário   ,

criancasA música… uma das mais antigas formas de expressão da humanidade .
Se iniciarmos nossa leitura pela frase “formas de expressão”, já podemos imaginar a força que o “musicar” tem em nossas vidas.

Não precisamos ir muito longe, somente puxar um pouco pela memória e tentarmos lembrar quais músicas marcaram e fizeram parte significativa de nossa história e nos deparamos com devaneios, emoções, tristezas e conquistas, enfim , várias situações que somente por um momento  de lembrança, já nos mostra o significado da melodia em nosso desenvolvimento.

A musica na vida das crianças tem também efeito envolvente, terapêutico e formador, pois através dela podemos desenvolver a sensibilidade, tranquilidade, relaxamento e aprendizado de muitos processos da infância. O musicar, tocar instrumentos, rimar, gesticular repetidamente,  melhora a forma de falar, de se expressar, de entender o significado das palavras além de proporcionar o bem estar de se movimentar, rodopiar, coreografar, perceber seu próprio corpo, limites e capacidades.

Individualmente trabalha e melhora a timidez , a concentração, dificuldades de raciocínio e expressão e em grupos facilita a integração, socialização, colaboração, disciplina, criatividade,coordenação, a aceitação de si mesmo e do outro, além do   entendimento em participar de atividades  em equipes.

Podemos também observar o que a musica provoca em nossos pequeninos quando tocamos melodias infantis com toques suaves, sonorização de bichos, pássaros e da natureza.

 A capacidade de percepção da criança na fase de formatação de sua personalidade facilita seu contato com a musica, pois nesta fase a criança esta aberta a todo tipo de estímulos que provoquem expressão de sentimentos, equilíbrio e felicidade. A musica contempla muito bem estes propósitos na infância, portanto inserir a música no mundo infantil pode resultar em indivíduos adultos sintonizados entre si e afinados com seus propósitos.

Linete L. Campos / Psicóloga clínica /Psicoterapeuta /Consultora Empresarial /Docente universitária / CRP.: 06/20843-1


Pensando um pouco mais em você

Escrever um Comentário   ,

reflexãoAproveitando o início de um novo ano, gostaria de propor uma mudança pessoal.

Se realizada, esta mudança mudará totalmente a sua vida. Acredite!

Sabemos que não existem receitas milagrosas. Portanto, não há ritual de final de ano que faça a mudança acontecer. Para que esta realmente ocorra, dependerá exclusivamente de você, do seu empenho, convicção e treino diário.

A proposta é Pense um pouco mais em você!

Não estamos incentivando aqui, a prática do egoísmo e a desvalorização do social. Porém, há momentos, em que necessitamos olhar para dentro de nós e para o que estamos fazendo com a nossa vida. Saiba Mais


Gravidez Inesperada – Impactos na vida Profissional e Pessoal

Escrever um Comentário   , , , ,

gravidez

Muito se fala sobre a gravidez inesperada na adolescência, no entanto, este acontecimento também é bastante observado na vida adulta.

Seja nos consultórios ou nas organizações, não é raro ouvirmos relatos de profissionais mulheres, que não gostariam de estar grávidas naquele momento.

Os motivos são os mais diversos.
Algumas mulheres imaginam que produzirão menos no trabalho e, que possivelmente, perderão a tão esperada promoção ou, até quem sabe, “aquele” reajuste salarial.

Isso pode até ocorrer, dependerá é lógico, da cultura da organização em que a profissional está inserida. Mas, de maneira geral, as mulheres não são penalizadas por estarem grávidas. Aliás, algumas vezes, a chefia até se esquece da situação em que elas, se encontram e, não aliviam nem um pouco as metas e tarefas diárias.

Também não é raro, encontrarmos mulheres que desejaram não engravidar nunca. A idéia de maternidade jamais passou, nem de longe, em suas mentes.

Isso mesmo! O que seria motivo de grande alegria para a maioria das mulheres, pode sim, ser motivo de tristeza para algumas delas.

Este cenário é perfeitamente compreensível quando olhamos, mais atentamente, o perfil da mulher moderna.

Vemos mulheres com dupla jornada de trabalho e, que se planejam para alcançar grandes objetivos profissionais. Mulheres que gostam de se cuidar, que valorizam o seu bem estar e a beleza como um todo.

Algumas decidiram por se dedicar à vida a dois, e curtir o casamento. Outras, apreciam e valorizam a vida social intensa. Curtem sair à noite, viajar e estar, quase sempre, entre amigos.

Por fim, não é incomum, encontrarmos mulheres que reúnam todos os perfis citados.

Mas, a gravidez chegou! E agora? Como lidar com esta angústia inicial?
Sim. Algumas mulheres sentem uma profunda angústia ao saberem que estão grávidas. Por mais que tentem mudar o sentimento, a tristeza se sobrepõe à alegria.
Nestes casos, o aspecto emocional e psicológico, merecem especial atenção. Muito provavelmente, estes sentimentos, produzirão efeitos negativos na vida pessoal e profissional da futura mamãe e, também na do bebê. Em situações agravadas, a necessidade de apoio de um profissional da saúde, será quase que inevitável.

Para estas mulheres, gostaria de deixar algumas palavras, com um profundo desejo de que possam trazer-lhes novas perspectivas.
Esta angústia e tristeza de que falamos, surgem por ansiedade e insegurança diante desta enorme responsabilidade, (que nem sempre é a escolha inicial da mulher), que é a maternidade.

É sabido que, ser mãe de primeira viagem não é das tarefas mais fáceis.
Todo início, requer atenção e dedicação especial ao novo processo. Com a maternidade não poderia ser diferente. É necessária dedicação quase que exclusiva ao bebê. Porém, pense nesta fase inicial, (que é a mais difícil), como algo temporário. Passado o primeiro ano, você já estará quase que retomando a sua rotina habitual de vida.

Assim como no trabalho, planeje-se.
Determine metas para que consiga conciliar os papéis de mãe, esposa e profissional.

Não é preciso parar de se cuidar. Cuide de você como sempre fez.
Na minha opinião, a gravidez deixa a mulher linda.

Vale a pena recomendar, atenção especial à saúde. Lembre-se de que agora você deverá pensar no seu bem estar e do bebê. Ah, mas eu gostava do meu corpo como era antes… De novo, isso é temporário. Se, se cuidar, logo terá de volta aquele antigo “corpão”.

Pense um pouco. Se o convívio a dois era bom, agora ficará ainda melhor, a três.

O amor se multiplicará, se assim desejar. Produza-o, em abundância. Faça-o transbordar na relação familiar, de forma que alimente a todos.

Se, preza pelo convívio social, ensine ao seu filho como se relacionar.
Inclua-o, na medida do possível, no seu círculo de amigos. Ensine-o a gostar de se relacionar com as pessoas.

De volta ao cerne da questão, podemos considerar que o prejuízo causado pela gravidez, à vida profissional e pessoal da mulher é o mesmo. Pois a “pessoa,” em ambas as situações, é a mesma. A única diferença é que no ambiente de trabalho, nos utilizamos de subterfúgios que disfarçam o sofrimento. É como se utilizássemos máscaras.
Nosso nível hierárquico, cargo ou função, muitas vezes, nos impede de demonstrar sentimentos e emoções. Já na vida pessoal, agimos de forma mais natural, deixando com que “tudo” venha à tona.

Pense que você é perfeitamente capaz de minimizar os impactos causados pela gravidez inesperada, basta parar um pouco e, pensar em si. Também é momento propício para investir no seu bem estar e em autoconhecimento Aproveite!

Ser mãe é doar-se, mas para isso, não é preciso anular-se.
Você verá que aos poucos, saberá conciliar muito bem, os diversos papéis que a vida te proporcionou.

A maternidade é um dos maiores desafios da vida de um ser humano.
É ser “tudo”, no sentido mais amplo da palavra, para um “serzinho” que acaba de chegar.

O acontecimento da maternidade pode até amedrontar, mas traz consigo, emoções inigualáveis, grandes aprendizados, e imensas alegrias para o resto de sua vida.

Eliane G. Orte André – Psicóloga Clínica / Orientadora Profissional e Consultora de Empresarial / CRP: 06/533840


Feliz Ano Novo! Feliz Recomeço!

Escrever um Comentário   , , ,

feliz ano novo

Sim. Mais um ano chega ao final e, é comum avaliarmos o ano que terminou.

Algumas pessoas podem avaliá-lo como ruim. Outras, como muito bom, dependerá, é lógico, das experiências vividas e do ponto de vista de cada uma.

Defendo que até nos piores momentos, conseguimos extrair algo de bom. Porém, o ser humano, como sempre, tem a tendência de ressaltar apenas os “maus” momentos.

O fato é, mesmo os momentos ruins nos propiciam aprendizado e a possibilidade de amadurecimento.

Agradeça as experiências passadas e abra a mente para o novo.

Pense positivo!
Busque realizar o que não conseguiu no ano que se foi.

Mude hábitos! Reflita sobre outras possibilidades.

Retome ou comece aquele projeto que há tanto tempo gostaria de realizar. Parta para a ação! O primeiro passo é colocá-lo no papel, o segundo, executá-lo.

Planeje-se!
Curta as suas idéias. Não ligue para que os outros irão pensar.

Supere-se!
Aumente a sua fé.

O mais importante é saber que a vida se renova a cada dia para quem tem “garra” e vontade de viver.

Conte com os “aliados”. Para mim, a família é a nossa maior aliada.

Ame verdadeiramente, e deixe que os “amados” saibam disso.

Valorize-se!
Cuide da sua saúde.
Melhore a auto-estima.
Alegre-se. Seja sincero consigo mesmo.

Descubra o que é felicidade para você. Só assim, será verdadeiramente feliz.
Feliz 2011!

Eliane G. Orte André – Psicóloga Clínica / Orientadora Profissional e Consultora de Empresarial / CRP: 06/533840


« Anterior  1 2