Os 5 Principais erros no Processo de Escolha Profissional

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Quem não deseja encontrar a carreira dos sonhos? A tão desejada profissão, que não só ofereça o ganho financeiro, mas, que seja fonte de motivação e realização pessoal? Sem dúvida, este é o sonho de consumo de todos nós.

A escolha profissional é uma das mais importantes escolhas da vida, mas infelizmente, muitas pessoas tropeçam ao passar por este processo.

Atente-se aos principais erros cometidos na hora da escolha profissional:  

1) Negligenciar o autoconhecimento – É preciso me conhecer primeiro. Saber quais os meus gostos, interesses, habilidades, personalidade, para depois encontrar os cursos que vêm de encontro com o meu jeito de ser. Para isso, leva-se algum tempo. O autoconhecimento se constrói no nosso dia a dia com as nossas experiências. Porém, nem sempre esse conhecimento está consciente, ou seja, claro em nossas mentes. Neste caso, haverá a necessidade de maior reflexão da nossa parte, para descobrimos quem como somos realmente. Podemos dizer que escolher uma profissão é também desenhar um projeto de vida. Antes de tudo, preciso definir que estilo de vida eu quero ter. Por ex. Quero ter a vida de um atleta, advogado ou  produtor de eventos?

 2) Atender às expectativas do outro / Financeiro – (Olhar para “fora” e não para “dentro”) – Talvez, o grande peso da escolha profissional recaia sobre as expectativas depositadas nela, por nós, e, por aqueles que nos rodeiam, (pais, amigos, professores…). Certamente, muitos sentimentos e emoções serão envolvidos neste processo. Frequentemente, valoriza-se mais os aspectos externos do que os internos na hora da escolha. Os principais motivos que levam os vestibulandos a escolherem um curso e, não outro são: primeiro o ganho financeiro e o “status” atribuído à carreira, depois, o atendimento das expectativas, (dos outros) e, os cursos mais buscados ou da moda. O mais importante, que seria o significado pessoal do trabalho, valores e características pessoais acabam ficando em segundo plano. Não que não se deva ponderar o aspecto financeiro, mas, se nos pautarmos somente nele, corremos o risco de nos decepcionarmos com as oscilações do mercado, ou ainda, sermos bem sucedidos financeiramente e infelizes profissionalmente.

 3) Falta de amadurecimento profissional – pode ser que o estudante tenha um bom nível de autoconhecimento, mas ainda não tenha amadurecimento profissional suficiente para escolher. Não se vê exercendo nenhuma profissão, não explorou satisfatoriamente informações sobre os cursos, rotinas, mercado de trabalho, etc. Em alguns casos, não se deu ao trabalho de conhecer e analisar em detalhes, a grade curricular do curso pretendido, o que acaba provocando desistências e trocas de curso no decorrer do percurso. A quantidade de cursos ofertados pelo mercado, também pode aumentar a indecisão e a insegurança na hora da escolha.

 4) Ter pressa ou simplificar o processo de escolha – Já ouviu dizer que a pressa é inimiga da perfeição? Pois é! Aplica-se perfeitamente à situação de escolha profissional. Muitos vestibulandos consideram-se “corajosos”: “Ah, fui com a cara e a coragem. Não pensei muito e, escolhi”.

Não dar a devida importância ao processo de escolha profissional é um erro gravíssimo. Ter pressa significa não se preocupar com o futuro. Para alguns estudantes e seus pais, é mais importante não “perder” o ano parado, (sem estudar), do que ser mais cuidadoso com a escolha do curso.

 5) Insegurança pessoal – Algumas pessoas não conseguem fazer uma escolha acertada, porque não têm segurança em relação a si mesmas. Não dá para controlar o incontrolável. Hoje, o mercado de trabalho pode estar propício a determinada área e, amanhã, tudo mudar. São os riscos do mercado e/ou do negócio, que devemos assumir ao escolher aquela profissão. As pessoas ficam numa constante briga interna. Será que não vou ter problemas com esta profissão? Será que escolhendo aquele outro curso, vou ter mais garantias? Precisamos nos “bancar”, ou seja, termos a autoconfiança necessária para enfrentar as dificuldades impostas pela carreira escolhida.

O processo de escolha profissional vivenciado com responsabilidade, como algo pessoal e intransferível, esclarece dúvidas importantes e, minimiza possíveis erros, ao contrário da escolha impulsiva.

Como o processo é longo e, demanda alto nível de reflexão, pode ser que sinta a necessidade de contar com o apoio de um profissional, o Orientador Profissional. Ele será uma espécie de “guia” que explorará alguns pontos não percebidos.

É isso! Fazer a escolha profissional é realizar uma “descoberta pessoal” e, não uma corrida contra o tempo.

Coragem e, bom trabalho!

Eliane Orte André

Psicóloga Clinica, Orientadora Profissional e Consultora – CRP: 06/53384


Autoconhecimento – A Chave do Sucesso para a Escolha Profissional

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Escolher o que se quer ser, enquanto profissional, não é tarefa tão fácil.

Hoje, o mercado oferece milhares de opções de cursos superiores e carreiras e, com certeza, ficar com apenas uma opção é um grande desafio.

Talvez, você jovem, possa começar pensando que a escolha é sua. Por isso, permita-se escolher!

Você pode se perguntar, mas por onde começo?

Sugiro que antes de olhar para fora, (as opções de cursos oferecidos), olhe para dentro. Promova o autoconhecimento.

O autoconhecimento é o processo de conhecer-se profundamente.

O processo de autoconhecer-se, geralmente, não é ensinado. Portanto, não temos o hábito de parar para pensar quem somos.

Antes de conhecer os cursos disponíveis, conheça a si mesmo, de maneira que não reste dúvida de quem é você: preferências, habilidades, hobbyies, expectativas de vida. Enfim, conheça-se profundamente e, aí sim estará pronto para de acordo com quem você é, fazer a escolha do curso mais adequado para você.

E, de que maneira podemos fazer isso?

Prestando atenção nas nossas escolhas e preferências, valores pessoais, no meu jeito de ser, (personalidade), se gosto de estar mais em grupo ou sozinho, se sou falante ou gosto mais de ouvir, entre outras coisas.

Na minha opinião, o processo de autoconhecimento deveria ser iniciado há muito tempo antes do vestibular, (ainda durante a infância) e, deve perdurar a vida toda.

O autoconhecimento não tem fim. A cada experiência vivida, me conheço um pouco mais. Meus gostos e ideias também podem mudar com o tempo, por isso é importante a auto-reflexão constante.

Se eu sei quem eu sou, minhas principais características e jeito de ser, devo escolher o curso que vem de encontro com tudo isso. Sendo assim, serei uma pessoa feliz na vida e na minha profissão.

O grande segredo é descobrir o curso que me trará satisfação e realização pessoal. Quem faz o que mais gosta, faz melhor, alcança melhores resultados e é reconhecido por isso.

Para que a escolha seja ainda mais assertiva, devemos unir ao autoconhecimento, conhecimento sobre o mercado de trabalho das profissões pretendidas, promover conversas com quem faz, saber qual a faixa de remuneração para a ocupação e, se o estilo de vida e rotina exigidos, vêm de encontro com o que eu pretendo ter.  Enfim, vou olhar os aspectos mais práticos da profissão. Tudo isso, não perdendo de vista, é lógico, a satisfação e a realização pessoal.

Também sabemos que algumas variáveis poderão interferir na minha escolha profissional, tais como, história de vida, possibilidades e/ou condições financeiras. O mais importante que o estudante, busque formas de viabilizar esse sonho.

É óbvio, que no decorrer do processo de escolha profissional, várias pessoas poderão querer auxiliá-lo, dando sugestões, relatando experiências vividas e apontando para possíveis opções de escolha.  Talvez, você possa ouvi-las com carinho e educação. Até poderá ter a chance de pensar em algo que ainda não tenha pensado como opção e checar informações, mas lembre-se, cabe a você e a mais ninguém, decidir.

Cuidado com mitos e modismos. Também, não se deixe levar pelo “status” ou suposto “poder” que algumas profissões podem oferecer. O mais importante é fazer uma escolha consciente.

O Ser e o Fazer estão intimamente ligados. Então, talvez possa pensar em quem gostaria de se tornar e, que contribuições gostaria de dar à sociedade com a sua escolha profissional.

Foque em você!

Boa sorte nesta empreitada!

 

Eliane Orte André

Psicóloga Clinica, Orientadora Profissional – CRP: 06/53384-0