formado duvida

Escolher o que se quer ser, enquanto profissional, não é tarefa tão fácil.

Hoje, o mercado oferece milhares de opções de cursos superiores e carreiras e, com certeza, ficar com apenas uma opção é um grande desafio.

Talvez, você jovem, possa começar pensando que a escolha é sua. Por isso, permita-se escolher!

Você pode se perguntar, mas por onde começo?

Sugiro que antes de olhar para fora, (as opções de cursos oferecidos), olhe para dentro. Promova o autoconhecimento.

O autoconhecimento é o processo de conhecer-se profundamente.

O processo de autoconhecer-se, geralmente, não é ensinado. Portanto, não temos o hábito de parar para pensar quem somos.

Antes de conhecer os cursos disponíveis, conheça a si mesmo, de maneira que não reste dúvida de quem é você: preferências, habilidades, hobbyies, expectativas de vida. Enfim, conheça-se profundamente e, aí sim estará pronto para de acordo com quem você é, fazer a escolha do curso mais adequado para você.

E, de que maneira podemos fazer isso?

Prestando atenção nas nossas escolhas e preferências, valores pessoais, no meu jeito de ser, (personalidade), se gosto de estar mais em grupo ou sozinho, se sou falante ou gosto mais de ouvir, entre outras coisas.

Na minha opinião, o processo de autoconhecimento deveria ser iniciado há muito tempo antes do vestibular, (ainda durante a infância) e, deve perdurar a vida toda.

O autoconhecimento não tem fim. A cada experiência vivida, me conheço um pouco mais. Meus gostos e ideias também podem mudar com o tempo, por isso é importante a auto-reflexão constante.

Se eu sei quem eu sou, minhas principais características e jeito de ser, devo escolher o curso que vem de encontro com tudo isso. Sendo assim, serei uma pessoa feliz na vida e na minha profissão.

O grande segredo é descobrir o curso que me trará satisfação e realização pessoal. Quem faz o que mais gosta, faz melhor, alcança melhores resultados e é reconhecido por isso.

Para que a escolha seja ainda mais assertiva, devemos unir ao autoconhecimento, conhecimento sobre o mercado de trabalho das profissões pretendidas, promover conversas com quem faz, saber qual a faixa de remuneração para a ocupação e, se o estilo de vida e rotina exigidos, vêm de encontro com o que eu pretendo ter.  Enfim, vou olhar os aspectos mais práticos da profissão. Tudo isso, não perdendo de vista, é lógico, a satisfação e a realização pessoal.

Também sabemos que algumas variáveis poderão interferir na minha escolha profissional, tais como, história de vida, possibilidades e/ou condições financeiras. O mais importante que o estudante, busque formas de viabilizar esse sonho.

É óbvio, que no decorrer do processo de escolha profissional, várias pessoas poderão querer auxiliá-lo, dando sugestões, relatando experiências vividas e apontando para possíveis opções de escolha.  Talvez, você possa ouvi-las com carinho e educação. Até poderá ter a chance de pensar em algo que ainda não tenha pensado como opção e checar informações, mas lembre-se, cabe a você e a mais ninguém, decidir.

Cuidado com mitos e modismos. Também, não se deixe levar pelo “status” ou suposto “poder” que algumas profissões podem oferecer. O mais importante é fazer uma escolha consciente.

O Ser e o Fazer estão intimamente ligados. Então, talvez possa pensar em quem gostaria de se tornar e, que contribuições gostaria de dar à sociedade com a sua escolha profissional.

Foque em você!

Boa sorte nesta empreitada!

 

Eliane Orte André

Psicóloga Clinica, Orientadora Profissional – CRP: 06/53384-0

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *